Estrelas-do-mar

As Estrelas-do-mar são Equinodermos da classe Asteroidea. São animais de vida aquática (marinhos) com corpo geralmente espinhoso, podendo ser liso ou granuloso. Esses espinhos são devido ao seu Endoesqueleto calcário, o que dá o nome para esse grupo de animais. Echinos: espinhos; derma: pele. Embora não seja uma coluna vertebral, esse esqueleto é importante na sustentação do corpo desse animal, uma vez que é composto de um material resistente e é bem desenvolvido.

A característica mais marcante, ou talvez a principal, dos equinodermos é a presença de uma complexa rede de lâminas, canais e válvulas que se relaciona com a locomoção, respiração, circulação, excreção e, porque não, a percepção desses animais. Essa rede de lâminas, canais e válvulas é conhecida como sistema ambulacrário (ou sistema ambulacral).

Os pés ambulacrais das estrelas do mar são como bolsas cheias de liquido que sofre diferentes pressões, que promove a locomoção do animal. Quando a pressão é maior as paredes musculares dessa bolsas ficam rígidas e quando a pressão é menos as paredes musculares ficam frouxas, relaxadas... Essa diferença de pressão culmina na locomoção deste ser.

Digestão

As estrelas-do-mar tem hábito alimentar carnívoro, alimentando-se de pequenos animais como mariscos. O sistema digestório deste animal é simples e bastante eficiente, é composto por boca, estomago, intestino e ânus. Ressalvo que o estomago só é presente em equinodermos carnívoros para favorecer a digestão.

Excreção

A excreção é facilitada pelo sistema ambulacrário, por onde circula a água no corpo dos equinodermos.

Respiração

As trocas gasosas são realizadas por branquias proximamente à boca do animal, e também pelo sistema ambulacrário ao longo do corpo.

Circulação

A circulação é feita por um líquido incolor, que como o nosso sangue, transporta substâncias pro corpo do animal.

Reprodução

A reprodução é sexuada, quando ocorre participação dos gametas, esses animais possuem sexos separados e sua fecundação é externa, ocorrendo na água. Seu desenvolvimento é indireto pois as larvas se transformam em indivíduos jovens com aparência própria.